Em busca de um fã

08:00

caneta pena tinteiro escrevendo

Quero dizer o que não poderia. Quero que escute o que não escutaria. Regras foram feitas para serem quebradas nem que o preço seja caro demais. Por ideias inquietantes e passos irrelevantes. Um brinde a um início, a quem se atreve e as verdades que nunca calam.

Convido a você e aos outros, nesta inauguração. Não que eu seja tão ruim ou que, por dizer isso, seja boa demais. Mas, no momento, eu procuro alguém que se habilite a gastar um tempinho na semana para ler uma ou outra crônica. Quero cinco minutos de alguém que queira espiar uma janela meia aberta comigo, esquecer da realidade dura e molda-la por um mundo melhor. Quero alguém que se aventure.
Com o passar das semanas então, quem sabe, eu possa lhe fazer brilhar os olhos para uma ou outra palavra ocasionalmente, e em troca ganhar um elogio vez em quando. Criaremos um laço e este nunca será desfeito. Uma relação que espera o “felizes para sempre” e se arrisca a degradação por este amor recíproco.

Como um cantor que precisa de plateia, eu claramente preciso de leitores. É um vício a ser alimentado. Mas não sou exigente, prometo. Aceito uma ou duas traições com minhas colegas escritoras, desde que por fim volte correndo a mim. Fazer o que? Fidelidade está em falta no mercado e o conhecimento é um crime perdoável.

Há tanto conteúdo por aí, tanta gente rindo de tanta piada sem graça só para matar o tempo. Que custa cinco minutos para abrir a mente e deixa-la vagar reticente?

Eu estou aqui, sempre estarei aqui. Pelos cinco minutos do meu leitor idealizado, pois quero que meu nome ecoe na boca de cada ser e me fazer voar para longe, tocar o coração de quem não tem mais esperança. Quero que se lembrem da minha voz e das minhas palavras mais doces. Quero fazer provar que pessoas são insubstituíveis e que você nunca mais me esquecerá.

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